“Vendo Jesus as
Multidões, subiu ao monte, e, como se assentasse, aproximaram-se os seus
discípulos” (Mateus 5.1).
O texto começa a afirmar: “vendo Jesus as multidões”. Hoje em dia, com uma explosão
demográfica quase sem controlo, estamos acostumados a ver multidões, são
multidões nos estádios, nas ruas, nas escolas, nas igrejas, multidões nas filas
de desempregados, nas filas de hospitais públicos etc. Creio que essa linguagem nos é muito comum. A
questão é: precisamos “ver” as multidões como Jesus as vê!
Todos os pais querem sempre o melhor para os seus filhos. Querem que sejam educados e boas pessoas, mas não totós. Que sejam altruístas e solidários, mas não esbanjadores. Que sejam criativos e de mente aberta, mas não demais. Que sejam livres e viajados, mas que se mantenham por perto. Que sejam cultos e informados, mas não prepotentes. Que sejam bem estruturados e que saibam dizer “não” quando necessário, mas que o façam por eles e não por alguém. Que sejam influenciadores e não influenciados. Que se distingam mas não sejam diferentes. Que tenham bom carácter, sentido de humor e que não façam asneiras gratuitas, porque nós já as sabemos (quase) todas e se não as conseguirmos evitar, então estamos a fazer um mau trabalho.