terça-feira, 22 de setembro de 2015

Escolher a raposa que mente menos


Há raposas que querem tanto o queijo que acabam por consegui-lo com a sua lábia ardilosa.  Há outras que não conseguindo alcançar as uvas adoptam uma atitude de desprezo. O que ambas têm em comum é a mentira.

É evidente que eu não espero que o carácter dos políticos do meu país seja melhor amanhã do que o é hoje. Porém, eu não me lembro de uma campanha eleitoral em que o tema “mentira” ocupasse tanto tempo dos discursos de campanha eleitoral, isto pela informação que me chega, porque para comícios não tenho pachorra.

sábado, 12 de setembro de 2015

Xenofobia


Nunca pensei que no meu país alguma vez se colocasse em questão receber ou não receber refugiados de guerra, vítimas do terror e da pobreza. É inconcebível que não se estenda a mão com um pouco de pão para ajudar alguém, independentemente da sua raça, credo, e.... valores.

Como cidadão português, consciente dos fluxos migratórios que já giraram à minha volta e da minha família, é incontornável que a minha consciência reprove este confronto entre o interesse egoísta e a displicência dos nossos políticos em adoptar uma política de justiça em favor dos mais desfavorecidos em qualquer parte do mundo e sem pôr em causa os valores em vigor na nossa sociedade, independentemente de eu concordar com uns e discordar de outros.

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Não sou capaz de partilhar essa foto



De tempos em tempos as redes sociais são assaltadas com fotos mediáticas e eu não escapo a essa tendência de me associar às diferentes causas com elas relacionadas. A outra face desta questão é que há pessoas que ficam de olho nos nossos silêncios. Uns, mais do que outros, cobram dos líderes um pronunciamento sobre as diferentes questões políticas e sociais para que de alguma forma também possam ajustar a sua compreensão da questão, criticar ou aplaudir. Sem qualquer presunção eu sei que tenho uma pequena quota nessa exigência, legítima por um lado e perversa por outro.