“O respeito” parece ser uma exigência cada vez mais ultrapassada pois alguns interpretam-no como “tabu”, que isso seja falta de "relacionamento aberto" ou "falta de liberdade", mas isto é completamente diferente de "respeito conjugal".
O que nos ocorre basicamente nesta matéria, geralmente anda à volta disto:
- Infidelidade;
- Maus-tratos;
- Falta de consideração.
O que é o respeito?
"Respeito é um substantivo masculino oriundo do latim respectus que é um sentimento positivo e significa ação ou efeito de respeitar, apreço, consideração, deferência.
Na sua origem em latim, a palavra respeito significava "olhar outra vez". Assim, algo que merece um segundo olhar é algo digno de respeito. Por esse motivo, respeito também pode ser uma forma de veneração, de prestar culto ou fazer uma homenagem a alguém, como indica a expressão "apresentar os seus respeitos". Ter respeito por alguém também pode implicar um comportamento de submissão e temor.
- O respeito é um dos valores mais importantes do ser humano e tem grande importância na interação social.
- O respeito impede que uma pessoa tenha atitudes reprováveis em relação a outra.
- O respeito mútuo representa uma das formas mais básicas e essenciais para uma convivência saudável.
Extraído de https://www.significados.com.br/respeito/
Estes só por si são bastantes e vulgares para produzir conflitos e infelicidade. A falta de respeito pode afetar toda a família. Mas, o respeito, conduz-nos mais à frente: à harmonia, ao bem-estar e à felicidade. Na verdade todos sabemos que pequeninas lascas no relacionamento são as que provocam dor durante mais tempo.
“Assim também vós, cada um em particular, ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido.” Efésios 5:33
1. Linguagem.
A mulher tem cerca de 22.000 palavras para debitar por dia e ao homem bastam-lhe apenas cerca de 2.000... Sendo assim, as mulheres têm de ter muito cuidado com o que falam e os homens têm de escolher muito bem as palavras que dizem... :D
A forma de falar não tem a ver com formação académica. Tem a ver com carinho, afeto, trato, tom de voz, simplicidade.
“… mas sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza.” I Timóteo 4:12
“E eles lhe falaram, dizendo: Se te fizeres benigno e afável para com este povo, e lhes falares boas palavras, todos os dias serão teus servos.” II Crónicas 10:7
“Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo.” Provérbios 25:11
“Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem.” Efésios 4:29
Três palavras mágicas num relacionamento:
- Sim.
- Por favor.
- Obrigado.
A linguagem é uma dádiva de Deus. Alguns, mesmo cristãos, usam a linguagem para amaldiçoar.
2. Limitações.
Nos casais há porventura um deles que tem algum tipo de limitação. As limitações podem ser pontuais ou permanentes.
- Físicas.
Cansaço, tempo de sono, mobilidade.
- Intelectuais.
Nos casais em que o fosso intelectual é enorme o convívio social pode estar comprometido.
- Económicas.
Há casais que não sabem lidar com as dificuldades económicas.
Há também casos em que o que ganha um salário bom humilha o outro com menores ou nenhumas capacidades.
- Limites.
Simplesmente há coisas que o outro não gosta que façamos.
“O respeito é um valor que permite que o homem possa reconhecer, aceitar, apreciar e valorizar as qualidades do próximo e os seus direitos. Por outras palavras, o respeito é o reconhecimento do valor próprio e dos direitos dos indivíduos e da sociedade.” In http://conceito.de/respeito
Em conclusão, o cônjuge que repetidamente deprecia o seu companheiro/a não lhe tem respeito.
Jesus ensinou-nos a amar o próximo como a nós mesmos. Devemos amar o nosso cônjuge que tem uma dificuldade como se essa limitação fosse nossa.
3. Aceitação.
- Porque era divertido apreciar as diferenças de personalidade no namoro e com o tempo elas passaram a ser extremamente irritantes?
- Porque as mulheres esperam que os seus maridos mudem e os homens desejam que elas nunca “mudem”?
A aceitação das mudanças físicas no próprio e no outro está relacionado com a forma como a pessoa se aceita a si próprio. Muitos casamentos não resistem porque as expectativas são colocadas no físico. Homens que têm o azar de ficar carecas ou com barriga grande e mulheres que… e que…, se a sua relação não assenta noutros valores mais constantes, duradouros, indeléveis, correm sérios riscos de ver o se casamento ir por “água a baixo”.
A solução pode passar também por cada um olhar para as suas próprias imperfeições. O orgulhoso não é capaz de fazer isso.
4. Horários.
Uma das formas de demonstrar respeito é ter em conta a necessidade de descanso do teu cônjuge e outra é procurares alinhar os teus ritmos ao que tem a maior dificuldade.
Exemplos:
- Um dos elementos do casal trabalha por turnos;
- Um dos elementos do casal tem hábito de deitar cedo;
- Um dos elementos do casal tem uma responsabilidade especial e pontual…
Uma forma de demonstrar respeito pelo cônjuge é deitar ao mesmo tempo que o outro e levantar juntamente. Salvo as exceções que são óbvias; mal vai quando o casal não consegue distinguir entre o razoável e o imponderável.
5. A personalidade.
Cada pessoa tem gostos diferentes. Como se resolve uma disputa de querer ver novela ou futebol?
- Não é preciso gostar de tudo o que o outro gosta;
- Não é preciso concordar com tudo.
A única solução entre ver "Sport TV" e telenovela é não ter hábitos (vícios) e rotinas em nenhuma destas opções.
Por exemplo:
Vamos deixar de estar num convívio de casais por causa de um jogo de futebol?
Vamos deixar de estar em família por causa de uma telenovela?
Deixar de ir a um programa especial na Igreja?
Não podemos esquecer que não existe apenas eu e ela(e), também existe nós!
5. Privacidade.
Uma frase interessante que apanhei da net:
“Nesse contexto, não faz sentido continuar com uma prática que tem se tornado cada vez mais comum nesse mundo conectado pelas redes sociais: desrespeitar a privacidade do outro no mundo online. Cada membro do casal deve ter sua própria senha, seu próprio perfil e não é saudável ficar fuçando a vida do outro. (Suzana Leal)”
1º Não há “essa coisa” de “privacidade” no relacionamento conjugal. O argumento da confiança é uma falácia.
2º Ninguém precisa de afirmar que é de confiança mantendo os seus próprios segredos e ninguém precisa de “fuçar” o computador do outro à procura de pistas suspeitas.
3º Quem se esconde decerto que falta ao respeito também.
Lamentavelmente o vício de esconder os registos digitais não é só coisa de adolescentes. É absolutamente ridículo que a questão tenha sido introduzida nos hábitos de relacionamento conjugal.
No que diz respeito ao respeito, o mesmo se pode dizer dos que ficam a ver televisão até tarde com a desculpa que não têm sono.
6. O que é do outro.
Respeitar o que é do outro não é distanciar, é amar, é cuidar.
É cuidar dos amigos do outro, da família do outro… não “olhar apenas para o que é propriamente seu”, mas cuidar das coisas do outro como se fossem suas próprias.
“Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo. Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros.”
Filipenses 2:3,4
Samuel e Susana Dias
Tema do convívio de casais, Alenquer, 08-12-2016.
- Por favor.
- Obrigado.
A linguagem é uma dádiva de Deus. Alguns, mesmo cristãos, usam a linguagem para amaldiçoar.
2. Limitações.
Nos casais há porventura um deles que tem algum tipo de limitação. As limitações podem ser pontuais ou permanentes.
- Físicas.
Cansaço, tempo de sono, mobilidade.
- Intelectuais.
Nos casais em que o fosso intelectual é enorme o convívio social pode estar comprometido.
- Económicas.
Há casais que não sabem lidar com as dificuldades económicas.
Há também casos em que o que ganha um salário bom humilha o outro com menores ou nenhumas capacidades.
- Limites.
Simplesmente há coisas que o outro não gosta que façamos.
“O respeito é um valor que permite que o homem possa reconhecer, aceitar, apreciar e valorizar as qualidades do próximo e os seus direitos. Por outras palavras, o respeito é o reconhecimento do valor próprio e dos direitos dos indivíduos e da sociedade.” In http://conceito.de/respeito
Em conclusão, o cônjuge que repetidamente deprecia o seu companheiro/a não lhe tem respeito.
Jesus ensinou-nos a amar o próximo como a nós mesmos. Devemos amar o nosso cônjuge que tem uma dificuldade como se essa limitação fosse nossa.
3. Aceitação.
- Porque era divertido apreciar as diferenças de personalidade no namoro e com o tempo elas passaram a ser extremamente irritantes?
- Porque as mulheres esperam que os seus maridos mudem e os homens desejam que elas nunca “mudem”?
A aceitação das mudanças físicas no próprio e no outro está relacionado com a forma como a pessoa se aceita a si próprio. Muitos casamentos não resistem porque as expectativas são colocadas no físico. Homens que têm o azar de ficar carecas ou com barriga grande e mulheres que… e que…, se a sua relação não assenta noutros valores mais constantes, duradouros, indeléveis, correm sérios riscos de ver o se casamento ir por “água a baixo”.
A solução pode passar também por cada um olhar para as suas próprias imperfeições. O orgulhoso não é capaz de fazer isso.
4. Horários.
Uma das formas de demonstrar respeito é ter em conta a necessidade de descanso do teu cônjuge e outra é procurares alinhar os teus ritmos ao que tem a maior dificuldade.
Exemplos:
- Um dos elementos do casal trabalha por turnos;
- Um dos elementos do casal tem hábito de deitar cedo;
- Um dos elementos do casal tem uma responsabilidade especial e pontual…
Uma forma de demonstrar respeito pelo cônjuge é deitar ao mesmo tempo que o outro e levantar juntamente. Salvo as exceções que são óbvias; mal vai quando o casal não consegue distinguir entre o razoável e o imponderável.
5. A personalidade.
Cada pessoa tem gostos diferentes. Como se resolve uma disputa de querer ver novela ou futebol?
- Não é preciso gostar de tudo o que o outro gosta;
- Não é preciso concordar com tudo.
A única solução entre ver "Sport TV" e telenovela é não ter hábitos (vícios) e rotinas em nenhuma destas opções.
Por exemplo:
Vamos deixar de estar num convívio de casais por causa de um jogo de futebol?
Vamos deixar de estar em família por causa de uma telenovela?
Deixar de ir a um programa especial na Igreja?
Não podemos esquecer que não existe apenas eu e ela(e), também existe nós!
5. Privacidade.
Uma frase interessante que apanhei da net:
“Nesse contexto, não faz sentido continuar com uma prática que tem se tornado cada vez mais comum nesse mundo conectado pelas redes sociais: desrespeitar a privacidade do outro no mundo online. Cada membro do casal deve ter sua própria senha, seu próprio perfil e não é saudável ficar fuçando a vida do outro. (Suzana Leal)”
1º Não há “essa coisa” de “privacidade” no relacionamento conjugal. O argumento da confiança é uma falácia.
2º Ninguém precisa de afirmar que é de confiança mantendo os seus próprios segredos e ninguém precisa de “fuçar” o computador do outro à procura de pistas suspeitas.
3º Quem se esconde decerto que falta ao respeito também.
Lamentavelmente o vício de esconder os registos digitais não é só coisa de adolescentes. É absolutamente ridículo que a questão tenha sido introduzida nos hábitos de relacionamento conjugal.
No que diz respeito ao respeito, o mesmo se pode dizer dos que ficam a ver televisão até tarde com a desculpa que não têm sono.
6. O que é do outro.
Respeitar o que é do outro não é distanciar, é amar, é cuidar.
É cuidar dos amigos do outro, da família do outro… não “olhar apenas para o que é propriamente seu”, mas cuidar das coisas do outro como se fossem suas próprias.
“Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo. Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros.”
Filipenses 2:3,4
Samuel e Susana Dias
Tema do convívio de casais, Alenquer, 08-12-2016.
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