domingo, 6 de abril de 2014

Não me envergonho do evangelho de Cristo

























Está a decorrer no facebook um desafio que passa de "mão em mão" com o objectivo de compartilhar entre os amigos o testemunho pessoal de cada um. Aqui está o texto do meu e o respectivo vídeo, o qual coloquei no canal do Youtube.


Eu e a minha esposa fomos desafiados pela Adelaide Costa a compartilhar um pouco da nossa fé. Obrigado Adelaide, já estava à espera que alguém o fizesse e tu lembraste-te de nós primeiro.


Ora bem, eu nasci num lar cristão evangélico. Nasci portanto dentro de uma religião. Boa ou má, eu não fazia nenhuma ideia se seria ou não. Tive que o descobrir mais tarde.

Mas eu lembro-me de um dia em que numa reunião de oração doméstica que habitualmente os meus pais faziam em casa, de eu ter sentido a necessidade de aceitar Jesus como meu Salvador pessoal arrependendo-me dos meus pecados. Mais tarde os meus pais disseram-me que tinha 5 anos de idade quando este episódio se deu na minha vida.




E assim cresci nesse ambiente cristão mas aos 14 anos comecei a por em causa alguns valores que sabiam ser da preferência dos meus pais, ou talvez dito mais acertadamente, da religião dos meus pais.

As amizades da rua começaram a envolver-me em algumas confusões da adolescência e comecei a praticar pequenos estragos no património dos vizinhos apenas por aventura e para por à prova a minha afirmação pessoal. Vivi portanto uma vida dupla e ninguém se apercebeu.

Como sempre gostei de ler, nessa ocasião entendi que devia investigar a fé cristã evangélica dos meus pais. Então li tudo quanto podia jogar a mão. Investiguei o budismo, o catolicismo, as religiões orientais, li o Corão, e outras religiões derivadas do cristianismo mas acabei por ser forçado a render-me à Bíblia que li toda em pouco tempo.

Na própria Bíblia conferi que não há religião verdadeira mas apenas uma verdade. A verdade é que Jesus foi o Enviado de Deus e o único que nos pode conduzir ao Pai e à eternidade com Ele. Lembro-me do impacto que teve na minha vida ao ler sobre a crucificação e morte de Jesus. O castigo que o inocente teve que pagar era meu. Era eu que devia estar na cruz e não Ele.

Entretanto nessa altura eu andava revoltado com a igreja e aquele sistema que não me dava qualquer espaço para me sentir realizado. Como já dava uns toques em guitarra, acordeão e teclas dediquei-me a ensinar alguns jovens e não passei muito disso.

Aos 18 anos inscrevi-me para a Marinha como voluntário, chamaram-me para fazer testes o que fiz com o maior desinteresse e não sei como, chamaram-me e integrei aquele ramo das forças Armadas em 1982.

Comecei a frequentar a Assembleia de Deus de Vila Franca de Xira e foi aí que num culto especial no lar de idosos da igreja que fui ao tapete como se costuma dizer... A minha vida mudou radicalmente e saí fora da zona de perigo da marginalidade em que me encontrava no momento.

Quando concluí a minha formação militar fui colocado precisamente no Seixal numas instalações da Marinha em desativação e claro perto de casa e da minha igreja local. Eu já tinha feito a minha decisão de ajudar os jovens que na altura estavam em risco de tomar opções erradas na vida. E foi assim que nasceu o grupo de jovens na Assembleia de Deus do Fogueteiro.

Hoje sinto-me completamente realizado com a vida e responsabilidades que tenho, com a minha família, e também pelo contributo que já dei de alguma forma para que a minha passagem por esta terra não tenha sido apenas vivida em proveito próprio mas com o propósito de deixar alguma coisa para o futuro e para os outros.

Mas o mais importante que precisa de ser dito e que espero que fique na memória de todos é que realmente eu não fiz nada para merecer o que tenho, o que faço e o que sou.

O melhor que Deus me deu é a minha esposa e a minha família.
O que faço em favor dos outros é muito pouco e quase nada.
O que sou continua a necessitar de ser melhorado todos os dias. Nesta área a Sílvia e a Sofia são um grande contributo para que isso aconteça.

O melhor que Deus mudou em mim foi o meu carácter. Eu era orgulhoso, complexado, fingido, invejoso quando tomei consciência de que Jesus  também veio para que eu fosse um discípulo dele a minha perspectiva de mim próprio mudou pelo simples facto de que o maior líder de todos os tempos não agrega a si seguidores medíocres. Tornei-me também uma pessoa consciente das próprias fragilidades, rápido a assumir os próprios erros e da necessidade de um Cristo redentor sempre presente.

Entre as afirmações Bíblicas da minha preferência vou citar-vos apenas uma: e que está em II Crónicas 16:9 "Os olhos do Senhor passam por toda a terra, para mostrar-se forte a favor daqueles cujo coração é perfeito para com ele."

E é assim mesmo, os erros que cometemos na vida podem destruir-nos por completo mas se render-mos a nossa vontade à de Deus tudo se torna diferente porque o próprio Deus nos diz através de um dos seus profetas que tem planos bons para nós.

Agora gostaria de desafiar Virgílio Barros, Pr. Da Igreja Batista de Almada e anterior Presidente da Assembleia-geral da Cruz Azul, Óscar Timóteo, Pr da Assembleia de Deus de Reguengos de Monsaraz e atual presidente da direcção da Cruz Azul, Mário Rui Mota, presidente do Conselho Fiscal da Cruz Azul, Luís Miguez Pr. do CCVA amigo de longa data a apoiante da Cruz Azul e Gabriel Cabral meu amigo querido, Pastor Presidente do Ministério Conquistadores para Cristo e apoiante da Cruz Azul.

A razão porque escolhi pessoas ligadas a esta organização é motivos de propaganda neste vídeo e porque se não o fizerem terão que fazer uma contribuição extra para a Cruz Azul.

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