Após a saída dramática do Egipto, os israelitas ficaram
acampados ao pé do monte Sinai durante dois anos a ouvir a Deus. Foi um período de
descanso, ensino e encontro com Deus – um encontro face a face. Também nós, muitas vezes, precisamos de ficar acampados perto de Senhor a descansar e a ouvir as suas instruções.
Já sabemos que o livro de Levítico dá muita ênfase à santidade
de Deus. Então podemos pensar: “como podemos nós, pessoas pecadoras, aproximarmo-nos do Deus Santo?”
Como? Primeiro temos que lidar com o nosso pecado! No livro de Levítico Deus ensina o Seu povo a forma como os
seus pecados poderiam ser perdoados. Vemos também que esse perdão exigia sempre o
derramamento de sangue, o sacrifício de uma vida inocente o mais perfeita e
imaculada possível. Isto já antevia o sacrifício definitivo que Deus estava
a preparar, Jesus, o Cordeiro de Deus.
Jesus veio e abriu o caminho para Deus, dando a Sua vida
como sacrifício completo e definitivo em nosso lugar. A verdadeira comunhão e unidade com Deus começa quando nos
arrependemos, quando confessamos os nossos pecados e quando aceitamos o Senhor
Jesus Cristo como o único que pode remir-nos do pecado e aproximar-nos de Deus.
Neste livro lemos como o povo de Israel recebeu as
instruções para poder chegar a Deus. Lemos que eles receberam as leis da
santidade e das regras para o seu dia-a-dia. Regras essas referentes às
responsabilidades familiares, conduta sexual, relacionamentos, etc. Tais instruções dizem respeito a um caminhar santo com Deus
e a padrões de vida espiritual que ainda se aplicam aos dias de hoje e que nos
levam a honrar a Deus em todos os nossos relacionamentos e comportamentos.
Não esqueçamos que ser santo, não é alguém que nunca peca,
que tem uma aura na cabeça, que nunca erra! Ser santo é alguém que aceita estar separado,
estar à parte, que vive neste mundo, mas não vive como os restantes neste mundo que não conhecem a Deus. Aquele que é santo, vive separado
para adorar e servir a Deus e, para fazer a diferença!
No final do livro de Levítico temos celebração. Aqui temos
as instruções para as festas que eram ocasiões especiais e regulares onde o
povo se lembraria daquilo que Deus tinha feito podendo assim agradecer-lhe por isso.
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