sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Deixemos de ser bebés.


“Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de menino”. I Coríntios 13:11

Quando uma pessoa se entrega a Cristo, confessando-o como Senhor e Salvador da sua vida, ela é feita nova criação, como relatado em II Coríntios 5:17 – “E assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura, as coisas antigas já passaram; eis que tudo se fez novo”.


Ao descermos às águas batismais, deixamos lá o velho homem carnal e renascemos como cidadãos dos Céus, homens e mulheres espirituais, nova criação no Senhor, feitos “Filhos de Deus”. Nessa ‘nova criação’, temos um desenvolvimento comum a tudo que nasce, ou seja, passamos por: Nascimento, Infância, Adolescência, Juventude e Fase adulta.

A única etapa que essa nova existência não possui, é a morte, já que esta Jesus Cristo derrotou lá na Cruz do Calvário.

Nesse estudo analisaremos cada uma dessas fases.

I. O Nascimento:

O nascimento acontece quando nos entregamos no altar e confessamos o Senhor Jesus como nosso Salvador, Rei e Senhor das nossas vidas.

Isaías 1:18 – “Vinde, pois, e arrazoemos, diz o Senhor; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã”.

II. A Infância:

A infância refere-se à fase quando somos alimentados o leite espiritual que assim como o leite materno é rico em cálcio para o crescimento e possui anticorpos que imunizam o recém-nascido. Isso faz com que a criança espiritual, que está aprendendo os rudimentos e doutrinas básicas da fé cristã, tenha cálcio e anticorpos espirituais também, a saber:

a. “Cálcio Espiritual”: Para o crescimento do servo de Deus.

II Pe 3:18 – “… crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo”.

b. “Anticorpos Espirituais”: imuniza contra as enfermidades espirituais.

II Coríntios 4:7,10 – “Temos porém esse tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós. Em tudo somos atribulados, porém não angustiados; perplexos, porém não desanimados; perseguidos, porém não desamparados; abatidos, porém não destruídos; levando sempre no corpo o morrer de Jesus, para que também a sua Vida de manifeste em nosso corpo”.

III. A Adolescência:

É a fase da formação do carácter da pessoa, aquilo que ela virá a ser na sua fase adulta. É uma etapa delicada e fundamental no desenvolvimento do ser humano.

Geralmente, o adolescente espelha-se em alguém mais velho e que ele admire, tendendo por isso, a buscar tornar-se semelhante a essa pessoa.

A adolescência espiritual, é a fase em que tomamos a decisão de qual modelo iremos seguir, como nos vamos nos portar e como nos relacionaremos verbal e socialmente com outros irmãos em Cristo e com a sociedade secular. Esta fase trata da organização da mentalidade do cristão e do seu comportamento.

Por isso, nessa etapa do desenvolvimento espiritual, o crente tende a ter atitudes semelhantes às de um adolescente, como dúvidas, conflitos e muitas questões.

I Coríntios 14:20,25 – “Irmãos, não sejais meninos no juízo; na malícia, sim, sede crianças; quanto ao juízo, sede homens amadurecidos...”.

IV. A Juventude:

É a fase áurea do ser humano, quando seu vigor é pleno e sua força sobeja em esplendor. Tanto Paulo quanto João escrevem sobre esses cristãos:

II Timóteo 2:15 – São destemidos.

“Procura apresentar-te diante de Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.”

I João 2:14 - São fortes, ou seja, prontos para a peleja e não fogem do combate.

“Eu vos escrevi, meninos, porque conheceis o Pai. Eu vos escrevi, pais, porque conheceis aquele que é desde o princípio. Eu escrevi, jovens, porque sois fortes, e a palavra de Deus permanece em vós, e já vencestes o Maligno.”

V. A Fase Adulta:

Já amadurecidos, tanto o homem quanto a mulher, procuram estabelecer-se na sociedade, trabalhando e constituindo família, tendo filhos e assim uma nova geração de cidadãos.

O adulto espiritual procura realizar o mesmo no Reino Espiritual de seu Senhor, trabalhando na sua Obra de Salvação e gerando filhos espirituais para o seu Reino, tal e qual ele foi gerado um dia.

Paulo demonstra desta forma:

1) Gerando Filhos Espirituais:

I Timóteo 1:1,2 “Paulo, apóstolo de Cristo Jesus, pelo mandato de Deus, nosso Salvador, e de Cristo Jesus, nossa esperança, a Timóteo, verdadeiro filho na fé, graça, misericórdia e paz, da parte de Deus Pai e de Cristo Jesus, nosso Senhor”.

Tito 1:4 “...a Tito, verdadeiro filho, segundo a fé comum, graça e paz, da parte de Deus Pai e de Cristo Jesus nosso Salvador”.

2) Trabalhando e incentivando a trabalhar na obra de seu Senhor e Salvador Jesus Cristo.

II Timóteo 4:1,5 “Conjuro-te, perante Deus e Cristo Jesus, que há de julgar vivos e mortos, pela manifestação de seu Reino: prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina. Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas. Tu, porém, sê sóbrio em todas as coisas, suporta as aflições, faz o trabalho de um evangelista, cumpre cabalmente o eu ministério”.

Para concluir, o desafio é:

Convém, e o tempo urge para tal, que deixemos de lado as meninices e rebeldias próprias de crianças e adolescentes, e passemos as ser jovens e adultos espirituais, parte produtiva e operante do Reino de Nosso Senhor Jesus Cristo.

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