No livro de Rute no capítulo temos a história dramática de uma família de emigrantes. Elimeleque, a sua esposa Noemi e os seus dois filhos saíram para uma terra estrangeira, para as terras de Moabe. Esta é uma história familiar com altos e baixos, com mudanças e frustrações.
1. Confronto de mudanças.
Nenhuma família consegue viver a vida inteira sem enfrentar uma crise mas também uma família não deve viver a vida inteira em crise.
Esta família morava em Judá, entre o povo que temia ao Senhor mas uma crise atingiu aquele território. A população que vivia quase exclusivamente da agricultura e criação de animais ficou com uma grave carência: a falta de alimentos. Os preços do mercado estão elevados e o chefe de família começa a perceber que tem de tomar uma decisão.
Elimeleque “saiu” – mudou-se
Rute 1:1 "Nos dias em que os juízes governavam, houve uma fome na terra; pelo que um homem de Belém de Judá saiu a peregrinar no país de Moabe, ele, sua mulher, e seus dois filhos."
Há pessoas que quando a crise chega, ficam na mesma pasmaceira. Porém, para enfrentar a crise é preciso mudar e fazer um esforço adicional. Se você não muda quando é confrontado com a crise, é porque você é negligente e quer continuar numa zona de conforto.
Há casas em que o Homem, a mulher, os filhos, a sogra, o sogro, o pai, a mãe, quando a crise chega não fazem nada. Fingem que o problema não existe e ficam à espera que "o outro" resolva o problema.
Em muitas famílias a crise chega ao casamento e as pessoas não fazem nada.
Mudança? "Fala com ela Senhor"! A mulher: "fala com ele Senhor". A sogra espera por soluções que venham da nora, o pai espera pelo filho e todos esperam que o outro faça alguma coisa. É a mentalidade de que todos lá casa têm responsabilidades iguais mas ninguém que assumir a sua própria e a liderança da resolução do problema.
Afinal a sociedade moderna é assim que (não) funciona, porque nos cartórios onde foram casar dizem-lhes que já não há tal coisa como "cabeça de casal" e que as decisões devem ser tomadas em harmonia e bom entendimento entre ambos. Só que quando as crises chegam já não há harmonia que aguente as situações difíceis porque até então vivia-se um egoísmo desenfreado cada um lutando pelos seus mais elementares e elevados direitos (sem os deveres). Mas a mudança não está no outro, está em mim em primeiro lugar.
2. Barreiras que precisam de ser ultrapassadas.
Quando uma crise chega a primeira barreira a ter que ultrapassar é a falta de comunicação.
Mas em vez de uma boa comunicação instala-se o cinismo.
- Sim, tu tens razão, não tem problema, sempre tens toda a razão;
- Vê lá se é preciso que eu apague a luz por ti;
- Vê lá se é preciso ir buscar água das malvas!
Todos nós assistimos à perda contínua de comunicação na família. A comunicação que existe é numa linguagem agressiva e sem tom de respeito. É uma degradação na forma de comunicação que resulta na falta de exercício de comunicação. As pessoas perdem de tal forma essa capacidade que já nem querem estar em espaços sociais e preferem ficar sentados à frente de uma televisão ou de um computador. Por exemplo, é comum em muitas famílias em vez de diálogo haver televisão e até em eventos sociais como um pic-nic muitos estarem agarrados à tecnologia a comunicar com aqueles que não estão lá.
Mas voltemos a Elimeleque, numa época em que a comunicação familiar ainda era algo que funcionava. Elimeleque não fica quieto. E se conhecemos o contexto da história, havia leis severas em Israel que proibiam os Israelitas de se misturarem com moabitas.
Mas porque é que ele vai? Porque o que esta em jogo é a sua família. Se a sua casa está em perigo ele tem que fazer alguma coisa.
As pessoas precisam de ter coragem para falar consigo mesmo.
- O que é que eu estou a fazer aqui?
- O que é que eu posso fazer para mudar as coisas à minha volta?
- Onde é que há alguma coisa para eu fazer de forma a que possa mostrar o meu valor?
Salmos 27:10-11: “Se meu pai e minha mãe me abandonarem, então o Senhor me acolherá. Ensina-me, ó Senhor, o teu caminho, e guia-me por uma vereda plana, por causa dos que me espreitam.”
Vamos agora aos primórdios da humanidade
3. Servir os outros.
Deus deu a Adão muita coisa para fazer quando o criou. Um homem realizado é capaz de fazer uma mulher feliz, mas um homem frustrado é capaz de tornar a sua vida e a dos outros num inferno.
O princípio bíblico é claro nisto: “servindo-vos uns aos outros”; “amarás ao teu próximo como a ti mesmo”; “cada um considere os outros superiores a si mesmo”. Assim, o resultado é que se uma pessoa que não procura recursos para satisfazer o outro é uma pessoa frustrada.
Um grande conflito do ser humano é a inquietação pela necessidade de ser “feliz” e para isso espera e desespera para que “o outro” o faça feliz; que um carro novo o faça feliz; que uma casa nova o faça feliz; que a última tecnologia o faça feliz; que outra mulher o faça feliz; que um filho os faça feliz. Mas a questão da FELICIDADE é uma questão de altruísmo pessoal e não esperar do outro com relaxe e egoísmo respostas que nunca irão chegar. A verdade é que a outra pessoa, por si só, não me pode fazer feliz. A capacidade de fazer alguém feliz sai em primeiro lugar de nós mesmos e não da outra pessoa.
Mas a única coisa que nos pode fazer feliz é Jesus, é Deus. É O seu propósito na nossa vida. Ele deu-se completamente por nós e o entendimento dessa verdade realiza-nos, e põe-nos no propósito de nos darmos aos outros para os fazermos felizes. Uma vida concretizada é também uma vida com compromisso. Quem não assume a responsabilidade de realizar a outra pessoa deverá preferir viver sozinho. Se você casar tem que assumir responsabilidades e vai ter que prestar contas. A razão porque muitos não querem casar, mas apenas viver juntos, é porque não querem assumir responsabilidades mútuas de um para com o outro.
Um relacionamento implica mudanças e algumas delas são necessárias para melhorar as coisas.
Alguém disse: “a vida funciona como um eco: se não gostas do que ouves muda o que tu gritas”.Muda para as pessoas que estão a tua volta. A casa esta em perigo: eu vou, eu mudo. Voltemos à nossa história: o homem que vai à procura da vida encontra a morte e os seus filhos também morrem.
3. Uma mulheres com princípios.
Mas a vida continua… Esta é uma família com princípios e eles estavam preparados para enfrentar qualquer tipo de adversidade: “Pelo que saiu de lugar onde estava, e com ela as duas noras. Indo elas caminhando para voltarem para a terra de Judá…” Rute 1:7
Por direito as noras se tornariam possessão da sogra. Em Judá a economia está a melhorar. Noemi é uma estrangeira que tem de voltar para Judá. A sua família esta destruída. A sua origem não é de Moabe e então ela decide: “Noêmi, porém, respondeu: Voltai, minhas filhas; porque ireis comigo? Tenho eu ainda filhos no meu ventre, para que vos viessem a ser maridos? … ide-vos, porque já sou velha demais para me casar. Ainda quando eu dissesse: Tenho esperança; ainda que esta noite tivesse marido e ainda viesse a ter filhos.” Rute 1:11-12
Noemi numa atitude de altruísmo liberta as noras. Noemi gostaria de voltar sozinha para casa? Não. As noras são o que sobrou da sua família mas Noemi pensa mais nas noras do que em si própria.
Está na hora de pensarmos um pouco no outros pois muitos de nós acham que tudo gira à sua volta.
- Há homens que chegam a casa e esperam que a mulher que os satisfaça e dessa forma os faça felizes;
- Há filhos que quando chegam a casa esperam e exigem que a mãe se despache porque querem ser satisfeitos (ou, ser felizes).
Note bem:
Há pessoas que quando chegam a algum lugar exigem tudo dos outros e não trazem nada para compartilhar;
Há pessoas que só exigem que o outro o satisfaça, que lhe ponha a comida a frente, que lhe lave a roupa;
Até entramos na igreja à espera que o pastor fale uma palavra que nos agrade;
- O filho tem um problema na escola e os pais não fazem nada;
- O filho responde mal à mãe e o pai não faz nada;
- O pai gasta o dinheiro nos cafés e nos vícios e a mãe não faz nada.
Mudança? "Fala com ela Senhor"! A mulher: "fala com ele Senhor". A sogra espera por soluções que venham da nora, o pai espera pelo filho e todos esperam que o outro faça alguma coisa. É a mentalidade de que todos lá casa têm responsabilidades iguais mas ninguém que assumir a sua própria e a liderança da resolução do problema.
Afinal a sociedade moderna é assim que (não) funciona, porque nos cartórios onde foram casar dizem-lhes que já não há tal coisa como "cabeça de casal" e que as decisões devem ser tomadas em harmonia e bom entendimento entre ambos. Só que quando as crises chegam já não há harmonia que aguente as situações difíceis porque até então vivia-se um egoísmo desenfreado cada um lutando pelos seus mais elementares e elevados direitos (sem os deveres). Mas a mudança não está no outro, está em mim em primeiro lugar.
2. Barreiras que precisam de ser ultrapassadas.
Quando uma crise chega a primeira barreira a ter que ultrapassar é a falta de comunicação.
Mas em vez de uma boa comunicação instala-se o cinismo.
- Sim, tu tens razão, não tem problema, sempre tens toda a razão;
- Vê lá se é preciso que eu apague a luz por ti;
- Vê lá se é preciso ir buscar água das malvas!
Todos nós assistimos à perda contínua de comunicação na família. A comunicação que existe é numa linguagem agressiva e sem tom de respeito. É uma degradação na forma de comunicação que resulta na falta de exercício de comunicação. As pessoas perdem de tal forma essa capacidade que já nem querem estar em espaços sociais e preferem ficar sentados à frente de uma televisão ou de um computador. Por exemplo, é comum em muitas famílias em vez de diálogo haver televisão e até em eventos sociais como um pic-nic muitos estarem agarrados à tecnologia a comunicar com aqueles que não estão lá.
Mas voltemos a Elimeleque, numa época em que a comunicação familiar ainda era algo que funcionava. Elimeleque não fica quieto. E se conhecemos o contexto da história, havia leis severas em Israel que proibiam os Israelitas de se misturarem com moabitas.
Mas porque é que ele vai? Porque o que esta em jogo é a sua família. Se a sua casa está em perigo ele tem que fazer alguma coisa.
As pessoas precisam de ter coragem para falar consigo mesmo.
- O que é que eu estou a fazer aqui?
- O que é que eu posso fazer para mudar as coisas à minha volta?
- Onde é que há alguma coisa para eu fazer de forma a que possa mostrar o meu valor?
Salmos 27:10-11: “Se meu pai e minha mãe me abandonarem, então o Senhor me acolherá. Ensina-me, ó Senhor, o teu caminho, e guia-me por uma vereda plana, por causa dos que me espreitam.”
Vamos agora aos primórdios da humanidade
3. Servir os outros.
Deus deu a Adão muita coisa para fazer quando o criou. Um homem realizado é capaz de fazer uma mulher feliz, mas um homem frustrado é capaz de tornar a sua vida e a dos outros num inferno.
O princípio bíblico é claro nisto: “servindo-vos uns aos outros”; “amarás ao teu próximo como a ti mesmo”; “cada um considere os outros superiores a si mesmo”. Assim, o resultado é que se uma pessoa que não procura recursos para satisfazer o outro é uma pessoa frustrada.
Um grande conflito do ser humano é a inquietação pela necessidade de ser “feliz” e para isso espera e desespera para que “o outro” o faça feliz; que um carro novo o faça feliz; que uma casa nova o faça feliz; que a última tecnologia o faça feliz; que outra mulher o faça feliz; que um filho os faça feliz. Mas a questão da FELICIDADE é uma questão de altruísmo pessoal e não esperar do outro com relaxe e egoísmo respostas que nunca irão chegar. A verdade é que a outra pessoa, por si só, não me pode fazer feliz. A capacidade de fazer alguém feliz sai em primeiro lugar de nós mesmos e não da outra pessoa.
Mas a única coisa que nos pode fazer feliz é Jesus, é Deus. É O seu propósito na nossa vida. Ele deu-se completamente por nós e o entendimento dessa verdade realiza-nos, e põe-nos no propósito de nos darmos aos outros para os fazermos felizes. Uma vida concretizada é também uma vida com compromisso. Quem não assume a responsabilidade de realizar a outra pessoa deverá preferir viver sozinho. Se você casar tem que assumir responsabilidades e vai ter que prestar contas. A razão porque muitos não querem casar, mas apenas viver juntos, é porque não querem assumir responsabilidades mútuas de um para com o outro.
Um relacionamento implica mudanças e algumas delas são necessárias para melhorar as coisas.
Alguém disse: “a vida funciona como um eco: se não gostas do que ouves muda o que tu gritas”.Muda para as pessoas que estão a tua volta. A casa esta em perigo: eu vou, eu mudo. Voltemos à nossa história: o homem que vai à procura da vida encontra a morte e os seus filhos também morrem.
3. Uma mulheres com princípios.
Mas a vida continua… Esta é uma família com princípios e eles estavam preparados para enfrentar qualquer tipo de adversidade: “Pelo que saiu de lugar onde estava, e com ela as duas noras. Indo elas caminhando para voltarem para a terra de Judá…” Rute 1:7
Por direito as noras se tornariam possessão da sogra. Em Judá a economia está a melhorar. Noemi é uma estrangeira que tem de voltar para Judá. A sua família esta destruída. A sua origem não é de Moabe e então ela decide: “Noêmi, porém, respondeu: Voltai, minhas filhas; porque ireis comigo? Tenho eu ainda filhos no meu ventre, para que vos viessem a ser maridos? … ide-vos, porque já sou velha demais para me casar. Ainda quando eu dissesse: Tenho esperança; ainda que esta noite tivesse marido e ainda viesse a ter filhos.” Rute 1:11-12
Noemi numa atitude de altruísmo liberta as noras. Noemi gostaria de voltar sozinha para casa? Não. As noras são o que sobrou da sua família mas Noemi pensa mais nas noras do que em si própria.
Está na hora de pensarmos um pouco no outros pois muitos de nós acham que tudo gira à sua volta.
- Há homens que chegam a casa e esperam que a mulher que os satisfaça e dessa forma os faça felizes;
- Há filhos que quando chegam a casa esperam e exigem que a mãe se despache porque querem ser satisfeitos (ou, ser felizes).
Note bem:
Há pessoas que quando chegam a algum lugar exigem tudo dos outros e não trazem nada para compartilhar;
Há pessoas que só exigem que o outro o satisfaça, que lhe ponha a comida a frente, que lhe lave a roupa;
Até entramos na igreja à espera que o pastor fale uma palavra que nos agrade;
Muitas pessoas acham que Deus vem à igreja para lhes agradar, já não há membros, há clientes e o cliente tem sempre razão e tem sempre que ser agradado;
Vivemos numa época em que os seres humanos apenas pensam em si próprios. O homem pensa em si próprio, a mulher pensa em si própria, e com isso egoísmo corrói o bem-estar e a felicidade;
O nível de tolerância para com os erros dos outros é zero. Porque causa de uma sopa fria é capaz de haver um pedido de divórcio quando bastaria colocar a sopa no microondas para a aquecer mais um pouco.
Contudo, aos de fora somos capazes de agradar de mil e uma formas, mas em casa a máscara cai. Noemi tira o foco de si própria e não quer que as noras passem por aquilo que ela passou. A minha Bíblia ensina-me que eu devo fazer aos outros aquilo que gostaria que me fizessem a mim. “Mas não vos esqueçais de fazer o bem e de repartir com outros, porque com tais sacrifícios Deus se agrada.” Hebreus 13:16
Está na hora de melhorar tudo a minha volta, sermos menos egoístas e pensarmos mais nos outros.
4. A diferença entre TER e SER.
Uma pessoa ama-se por aquilo que ela É e não por aquilo que ela nos pode DAR. Noemi já não tinha nada para dar ás suas noras. Noemi era uma mulher com personalidade e despida de qualquer individualismo. Deu-lhes os filhos mas eles morreram e agora não tinha nada.
Orfa aceita a proposta de liberdade, vai à sua vida e nunca mais se ouve falar dela. Quando a razão toma conta de nós, a fé despega-se. Mas Rute vê de outra forma e declara uma das frases mais conhecidas da Bíblia: “o meu povo será o teu povo e o teu Deus será o meu Deus.”
Infelizmente hoje em dia muitos pensam de forma diferente: a tua família é a tua família. E mesmo dentro da própria família: os teus problemas são os teus problemas. Contudo, a bênção que vem de Deus vem onde há união, elas ficaram unidas e obtiveram vitória. Quando chegam a Judá, Rute vai apanhar espigas dos restos que sobram da ceifa nos campos de Boaz e a sogra fica em casa. Boaz repara em Rute e Noemi diz-lhe que é seu parente e que Deus está com elas.
Rute fica na história de Israel como avó de David e ascendente de Jesus por causa de uma sogra que pensou mais nos outros que nela própria e porque uma nora deixou-se cativar por uma sogra que não TINHA mas ERA. (Mateus 1:5)
Esta é (também) uma história de alguém que pensou mais nos outros do que nela própria. A história de uma nora que decidiu cuidar de uma mulher idosa e por ter o Deus de Israel por seu Deus.
Salmos 128:1-6:
“Bem-aventurado todo aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos. Pois comerás do trabalho das tuas mãos; feliz serás, e te irá bem. A tua mulher será como a videira frutífera, no interior da tua casa; os teus filhos como plantas de oliveira, ao redor da tua mesa. Eis que assim será abençoado o homem que teme ao Senhor. De Sião o Senhor te abençoará; verás a prosperidade de Jerusalém por todos os dias da tua vida, e verás os filhos de teus filhos. A paz seja sobre Israel.”
Contudo, aos de fora somos capazes de agradar de mil e uma formas, mas em casa a máscara cai. Noemi tira o foco de si própria e não quer que as noras passem por aquilo que ela passou. A minha Bíblia ensina-me que eu devo fazer aos outros aquilo que gostaria que me fizessem a mim. “Mas não vos esqueçais de fazer o bem e de repartir com outros, porque com tais sacrifícios Deus se agrada.” Hebreus 13:16
Está na hora de melhorar tudo a minha volta, sermos menos egoístas e pensarmos mais nos outros.
4. A diferença entre TER e SER.
Uma pessoa ama-se por aquilo que ela É e não por aquilo que ela nos pode DAR. Noemi já não tinha nada para dar ás suas noras. Noemi era uma mulher com personalidade e despida de qualquer individualismo. Deu-lhes os filhos mas eles morreram e agora não tinha nada.
Orfa aceita a proposta de liberdade, vai à sua vida e nunca mais se ouve falar dela. Quando a razão toma conta de nós, a fé despega-se. Mas Rute vê de outra forma e declara uma das frases mais conhecidas da Bíblia: “o meu povo será o teu povo e o teu Deus será o meu Deus.”
Infelizmente hoje em dia muitos pensam de forma diferente: a tua família é a tua família. E mesmo dentro da própria família: os teus problemas são os teus problemas. Contudo, a bênção que vem de Deus vem onde há união, elas ficaram unidas e obtiveram vitória. Quando chegam a Judá, Rute vai apanhar espigas dos restos que sobram da ceifa nos campos de Boaz e a sogra fica em casa. Boaz repara em Rute e Noemi diz-lhe que é seu parente e que Deus está com elas.
Rute fica na história de Israel como avó de David e ascendente de Jesus por causa de uma sogra que pensou mais nos outros que nela própria e porque uma nora deixou-se cativar por uma sogra que não TINHA mas ERA. (Mateus 1:5)
Esta é (também) uma história de alguém que pensou mais nos outros do que nela própria. A história de uma nora que decidiu cuidar de uma mulher idosa e por ter o Deus de Israel por seu Deus.
Salmos 128:1-6:
“Bem-aventurado todo aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos. Pois comerás do trabalho das tuas mãos; feliz serás, e te irá bem. A tua mulher será como a videira frutífera, no interior da tua casa; os teus filhos como plantas de oliveira, ao redor da tua mesa. Eis que assim será abençoado o homem que teme ao Senhor. De Sião o Senhor te abençoará; verás a prosperidade de Jerusalém por todos os dias da tua vida, e verás os filhos de teus filhos. A paz seja sobre Israel.”
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