Por vezes, juntam-se à nossa família, habitando o mesmo teto, pessoas que não possuem laços consanguíneos mas que desempenham papéis igualmente importantes para o equilíbrio no lar. São auxiliares da vida quotidiana que nos servem de modelo e contribuem para a educação dos filhos e no que diz respeito às regras de convivência. Conviver é uma aprendizagem que temos de encetar em favor de nós próprios.
Nem sempre é possível permanecer com ambos os pais biológicos. Em determinadas situações Deus concede-nos uma nova oportunidade pois Ele sabe o que nós necessitamos e que precisamos de aprender ainda mais. A família, ou os pais que Deus nos dá, mesmo quando não são os biológicos, são aqueles que Ele entende que necessitamos e aos quais devemos para sempre o amor com que nos receberam. Aqueles que recebem, como seus, filhos que não geraram, assumem o papel de colaboradores de Deus na Sua obra, amando pelo princípio do amor sem limites.
Valorizemos a vida em família, seja a família biológica ou não, pois ela nos leva à percepção de nós mesmos. Remete-nos à necessidade de amar os que connosco convivem e é uma necessidade do nosso desenvolvimento pessoal. Necessitamos, para melhor convivência social, de construir uma sociedade em que nas famílias prevaleçam os princípios do amor, da paz e da harmonia entre seus membros. Para que isto seja possível cada um dos seus elementos tem um papel a cumprir. A cada um é reservada uma parte das ações que viabilizarão um futuro mais promissor.
Jesus deu-nos o exemplo de família quando nos convidou a sermos seus irmãos e cujos membros não têm de ser necessáriamente do mesmo sangue.
Susana Dias
Susana Dias
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