sábado, 17 de novembro de 2012

Nós dizemos que a terra é de Israel


"Naquele mesmo dia fez o Senhor um pacto com Abrão, dizendo: À tua descendência tenho dado esta terra, desde o rio do Egipto até o grande rio Eufrates." Génesis 15:18

O território de Israel ocupa 1/3 de 1% de todo o grande mundo árabe. Jerusalém é uma cidade nas montanhas sem porto marítimo e com escassos recursos hídricos. Tal disputa política por aquelas terras só pode ser entendida numa perspectiva religiosa, bíblica e profética.



Israel é filho de Isaque e neto de Abraão. Teve 12 filhos, que vieram a constituir as 12 tribos e conforme as promessas bíblicas possuíram as terras prometidas por Deus. Só nos dias de David à cerca de 3.000 anos atrás é que Israel possuiu estas terras prometidas.

David, o maior rei e líder que Israel já teve comprou o monte Moriá a um jebuseu - coisa rara para um conquistador naqueles tempos respeitar a propriedade privada! O monte Moriá, onde hoje está a Mesquita de Omar foi o monte onde Abraão, antepassado remoto de David, tinha sido chamado por Deus a sacrificar e seu filho Isaque e, como sabemos pelo relato bíblico Deus providenciou um Cordeiro para o sacrifício, não deixando este gesto de ser registado por Deus porque Ele (Deus) haveria também de um dia, conforme o seu plano, de enviar o Seu Único filho para ser sacrificado em benefício de toda a humanidade.

A Cidade Santa não é citada um única vez no Corão enquanto que na Bíblia apenas palavra "Jerusalém" é referida mais 700 vezes. A disputa por Jerusalém é portanto uma questão ideológica de ódio contra os judeus pois os seus vizinhos radicais não reconhecem sequer o direito do povo judeu a habitar aquela terra.

Não há qualquer referência histórica de reis palestinos que tenham governado aquela terra. Não há uma única moeda cunhada que possa justificar a existência de tal povo, pois eles na verdade são egípcios, sauditas e yemnitas na sua maioria.

Ao contrário, a arqueologia e a Bíblia provam a ligação dos descendentes de Jacó àquela terra e negar estes factos não passa de um absurdo aboluto.

Para complicar as coisas o tio do conhecido Arafat inventou a história de que Maomé teria ascendido aos céus a partir do monte do templo. A partir daí gerou-se uma disputa acrescida pela posse do monte, sendo o lugar palco de repetidas escaramuças provocadas pelos árabes que não querem consentir com a presença de qualquer outro povo no local.

Uns dirão que a terra é de Israel, outros que a terra é dos árabes e muitos não querem sequer saber do assunto. 

Nós dizemos que é de Israel. Dizemos também que aquele monte sagrado, o coração da grande disputa e onde já foram construídos e destruídos dois templos (de Israel), é de Israel. Quando dizemos que a terra é de Israel assumimos também que Deus dá terra (que lhe pertence) a quem quer: "...e de um só fez todas as raças dos homens, para habitarem sobre toda a face da terra, determinando-lhes os tempos já dantes ordenados e os limites da sua habitação." Actos 17:26 

A Bíblia diz que serão abençoados aqueles que abençoarem a descendência de Abraão. "Abençoarei aos que te abençoarem, e amaldiçoarei àquele que te amaldiçoar; e em ti serão benditas todas as famílias da terra." Génesis 12:3. Por isso abençoamos a Israel e oramos para que se convertam depressa ao Messias que já veio conforme escreveram os seus profetas. Muitos judeus hoje estão afastados de Deus e da fé dos seus grandes patriarcas, enquanto caminham sobre a terra que Deus lhes devolveu por milagre. Nós dizemos que Israel é um milagre e que sem Deus tal existência não seria possível.

Quanto aos Árabes a quem Deus tem abençoado com riquezas e terras oramos para que se reconciliem com Israel como irmãos que são, pois são igualmente descendentes de Abraão.

Quanto a nós, gentios, pedimos ao povo de Israel que nos perdoe pelas ofensas e sofrimento que por cegueira religiosa lhes causámos, com os cruzados e a inquisição. Na verdade temos para com Israel uma grande dívida e uma grande gratidão: Israel deu a conhecer ao mundo o único Deus vivo criador dos céus e da terra, e de Israel veio o Messias, da linhagem de David, o Rei dos reis e Senhor dos Senhores a quem adoramos. De Israel veio também a palavra de Deus, pela qual nos procuramos guiar a cada dia.

Quanto aquele monte sagrado esperamos que nele se cumpram as profecias sobre ele descritas. A mesquita de Omar será substituída de novo por um templo e as profecias se cumprirão minuciosamente até ao fim. Mas o que desejamos mais é que Israel se arrependa dos seus pecados e se renda ao seu Messias.

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